O projeto a.p. foi que foi feito em colaboração com Paulo Mendes da Rocha, se divide em três pavimentos, estando dois deles posicionados em um nível acima da rua, resultando em uma construção ampla e bem iluminada, em um projeto que busca aproveitar ao máximo a utilização do lote permitido pela legislação.
A volumetria da casa é caracterizada por um escalonamento gradual, sendo que sua estrutura parte de seis pilares circulares em concreto armado moldado in loco, com vedação em paredes de bloco de concreto.
“… é o projeto de um quintal do Brasil. As árvores são todas frutíferas e o chão é de terra batida, varrido. Há um tanque de água e um fosso para as folhas mortas e os frutos podres. Para produzir adubo. Os frutos são para comer e atrair os passarinhos. A casa terá duas salas: uma na sombra e outra no sol.”
[Texto de Paulo Mendes da Rocha que consta nos croquis iniciais do projeto]
O subsolo tem uma planta livre, contando com o espaço da garagem, do diverso pomar e com a caixa de circulação. A circulação vertical da casa é composta por uma escada interna em concreto e por um elevador hidráulico, que são complementados por duas escadas metálicas externas localizadas em extremidades opostas do lote.
O primeiro pavimento da casa é caracterizado pelos espaços de função social e de serviço, como as salas de estar e jantar, a copa, a cozinha e a lavanderia, além de duas amplas varandas posicionadas em fachadas opostas. A varanda que se abre para a fachada leste está próxima das salas de convivência e permite aos moradores viverem seu cotidiano na altura das copas das árvores do pomar. Já o segundo pavimento é utilizado para as áreas privativas, contando com três amplas suítes.
FICHA TÉCNICA